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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Eric Hobsbawm: "Eu me recuso a perder a esperança"

O historiador Eric Hobsbawm - que tem sua trilogia (A Era das Revoluções, A Era do Capital e A Era dos Extremos) reeditada no Brasil - diz que o aniversário da queda do Muro de Berlim deveria motivar uma discussão sobre o Ocidente pós-guerra fria. Defendendo suas convicções marxistas, ele afirmou: "Me recuso a dizer que perdi a esperança". Para Hobsbawn, o capitalismo chegou ao seu limite.

Quando Eric Hobsbawm estava escrevendo "A Era do Capital" -lançado em 1975-, explicou que fazia um imenso esforço para estudar algo que não lhe agradava nem um pouco. Hoje, o historiador marxista diz ter o mesmo sentimento, "eu não gostava da burguesia vitoriana e ainda não gosto, embora apreciasse o dinamismo daquele tempo". À essa impressão, porém, vem adicionando, nos últimos anos, mais uma, a nostalgia.

"Agora, quando comparo o século 19 com o 20, sinto simpatia pelo modo como aqueles homens acreditavam no progresso. Foi um século de esperança. E essa minha nostalgia cresce à medida que o tempo passa e vejo, com pessimismo, o que vem acontecendo", diz.

Hobsbawm, 92, conversou com a Folha por telefone, de Londres, justamente sobre a reedição no Brasil de sua trilogia sobre o século 19 ("A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios"), já um clássico da historiografia sobre o período, pela editora Paz e Terra -que também relançará em 2010 outro título do historiador, "Bandidos".

Na trilogia, Hobsbawm analisou o que chamou de "longo século 19", período que vai de 1789 a 1914. Começa com as revoluções europeias que definiram a expansão do capitalismo e do liberalismo no planeta -a Francesa e a Industrial inglesa- e vai até as vésperas da Primeira Guerra Mundial.

Apesar dos ataques que sofre por ainda defender a bandeira do comunismo, os três volumes de Hobsbawm são reimpressos todos os anos na Inglaterra, tendo sua explicação sobre o tema se imposto como uma espécie de cânone.

Hobsbawm é com frequência procurado para comentar temas do presente -algo que seus críticos tampouco perdoam. Agora, às vésperas do aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim (em novembro), seu conhecimento sobre os tempos que estudou e vivenciou, assim como suas convicções políticas, são novamente trazidos ao debate.

"A queda do Muro foi o fim de uma era. Não só para a Europa do Leste, mas para o mundo inteiro. O capitalismo chegou a seu limite e a a crise econômica mundial indica claramente o fim de um ciclo."

Contudo, o historiador considera que as discussões sobre o episódio estão muito centradas em tentar entender por que a experiência comunista fracassou, quando o que deveria estar na pauta é o futuro do Ocidente. Para ele, o mundo pós-Guerra Fria ainda não fez uma necessária autocrítica.

Leia trechos da entrevista que Eric Hobsbawm concedeu à Folha:

O que mais deveria ser discutido no aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim?

A celebração é oportuna porque o capitalismo agora chegou a seu limite. A crise econômica mundial é o fim de um ciclo, que começou a ruir quando caiu o Muro em Berlim. No Leste Europeu, vejo dificuldade em rompimento com o legado comunista. Mas é o Ocidente quem deve refletir mais sobre o que ocorreu na Guerra Fria e o que pode ser feito para evitar um novo colapso.

As "Eras" são consideradas um exemplo de boa análise histórica dedicada a um amplo período. O sr. acha que falta ambição a historiadores hoje?

Para fazer história com uma perspectiva maior, é preciso ser um intelectual maduro. Hoje, os jovens historiadores gastam muito mais tempo em suas especializações. Quando estão aptos a dar um passo maior, hesitam. A história equivocadamente se afastou da "história total" que fazia Fernand Braudel [1902-1985].
O sr. começa "A Era dos Impérios" contando uma história autobiográfica (a do encontro de seus pais no Egito) e então propõe uma reflexão sobre história e memória. Quão diferente foi escrever este volume, que se refere a passagens mais próximas do seu olhar no tempo, do que os anteriores?
Neste livro tive de trabalhar com o que chamo de "zona de penumbra", onde se misturam nossas lembranças e tradições familiares com o que aprendemos depois sobre determinado período. Não é fácil, pois trata-se de um território de incertezas e em que há um elemento afetivo. Por outro lado, trata-se de uma oportunidade de estimular aquele que lê a pensar sobre como seu próprio passado está relacionado com a história.
Em seu novo livro ("Reappraisals"), o historiador britânico Tony Judt escreveu um ensaio sobre o senhor ("Eric Hobsbawm and the Romance of Communism"). Neste, mostra admiração por seu conhecimento, mas faz uma severa crítica: "para fazer o bem no novo século, nós devemos começar dizendo a verdade sobre o antigo. Hobsbawm se recusa a mirar o demônio na cara e chamá-lo pelo nome". Como o sr. responderia a seu colega?
A crítica de Judt não se justifica. O que ele quer é que eu diga que estava errado. Em "A Era dos Extremos", eu encaro o problema, o critico e condeno. Não tenho problemas em dizer que a Revolução Russa causou dor e sofrimento à população russa. Porém, o esforço revolucionário foi algo heroico. Uma tentativa de melhorar a sociedade como não se viu mais na história. Me recuso a dizer que perdi a esperança.
O sr. havia dito, numa entrevista ao "Independent", que havia alguns clubes dos quais não iria ser sócio nunca, referindo-se aos intelectuais ex-comunistas. Ainda pensa assim?
Não vejo problema quando um intelectual, especialmente de países do Leste Europeu, percebe que a democracia é melhor do que o sistema autoritário em que vivia. É normal a mudança de posição quando surgem fatos novos. O ex-comunista que condeno é aquele que antes militava em grupos de esquerda e que hoje tem uma bandeira única, a de ser anticomunista apenas, esquecendo-se do resto das ideias pelas quais lutava. Também me entristece ver intelectuais jovens, que não passaram pela história dessas lutas, repetindo e tentando tirar benefício desse mesmo tipo de propaganda.
A América Latina está às vésperas de comemorar, em vários países, os 200 anos do início das lutas de independência. Que análise faz do atual momento?
A dependência econômica ainda é um fato, mas politicamente a América Latina é cada vez mais livre. Washington jamais voltará a exercer a influência de antes, tampouco a apoiar golpes ou ditaduras como fez no passado. O que está acontecendo em Honduras é um sinal disso. O Brasil tem papel central nesse processo, uma vez que o México se transforma cada vez mais em apêndice dos EUA.

sábado, 3 de dezembro de 2011

EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO

São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este!
EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO
Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul.
Eis o seu desabafo, publicado na revista EXAME:

"Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em Educação é contra a lei .Vocês não acreditam?Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá.Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.Este ano, um fiscal do INSS visitou a nossa empresa e entendeu que Educação é Salário Indireto.Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?Eu honestamente acho que não.Por isso recorri à Justiça.Não é pelo valor em si , é porque acho essa tributação um atentado.Estou revoltado.Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes.O Estado brasileiro está completamente falido.Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico. A Constituição diz que educação é direito do cidadão e um dever do Estado. E quem é o Estado?Somos todos nós. Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários. Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado. Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz. Se essa  moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar.. Não temos mais tempo a perder. As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas. A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos. Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz. E vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum. Eu Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo.Somente consequi completar  o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica.Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo. Eu precisava fazer minha empresa crescer. Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar. Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo. A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade. O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais. Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe.. Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça. Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer... E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade. O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na nossa  Empresa Geremia. No mínimo, ele trabalhará mais feliz. Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz. Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados. Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado Duas Mercedes. Teria mandado dinheiro para fora do País e não estaria me incomodando com essas leis absurdas . Mas infelizmente  não consigo fazer isso. Eu sou um teimoso. No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta. Quem vai fazer no seu lugar? Até agora, tem sido a iniciativa privada. Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o mesmo tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado. As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais. Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários. Não é o meu objetivo. Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso: as pessoas. Eu sou mesmo teimoso!... Não  tem  jeito...
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"No  futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do  mundo e todos estão tristes.
Na  educação é o 85º e ninguém  reclama..."

sábado, 19 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O essencial Jorge Amado | Direto da Redação - 10 anos

O essencial Jorge Amado | Direto da Redação - 10 anos

Vamos melhorar o mundo? Como? Jogando!

Parece brincadeira, mas os jogos podem ajudar a melhorar mundo. Nesse exato momento, enquanto você está lendo isso, um aluno da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro está jogando com seu celular o AngryBird, a febre atual.

Esse universo fica ainda maior quando falamos de adultos. Quem nunca ficou brincando com seu celular na fila de espera de um banco? Que tal se arriscar, sem perder dinheiro, é claro, jogando na Bolsa de Valores? Quem usa as redes sociais já deve ter recebido um convite do Farmeville. Você recusou o convite? Como está sua colheita feliz?

Segundo Jane McGonigal, especialista à frente do game For Change, se a humanidade gastasse 21 bilhões de horas jogando, poderia encontrar muitas soluções para diversos problemas do mundo. Para McGonigal, através do jogo podemos desenvolver competências que ajudariam a transformar o mundo.

Como assim? Pausa!

Historicamente os jogos sempre estiveram presentes nas nossas vidas – desde os primórdios. Os jogos, de uma maneira geral, acabam desenvolvendo habilidades nas crianças. Atualmente, existe um debate pedagógico sobre o papel dos jovens como protagonistas da história. Talvez os jogos possam contribuir para aprofundar esse tema. Se quisermos que nossos jovens assumam essa postura, que tal começarmos por simular situações que envolvam a sua participação cidadã? Que tal formar equipes para solucionar problemas urbanos? Jogos como Sim City podem ajudar a entender o funcionamento de uma cidade e a complexidade de sua administração.

Isso não é novidade. Alguns professores já usam esse tipo de tecnologia, na Educação, para melhorar o aprendizado dos alunos. Um dos recursos, interessante e barato, é o da Realidade Aumentada (RA). Uma simulação que pode, por exemplo, promover soluções de combate ao mosquito da Dengue.

Na Rede Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro, que conta com 1.064 escolas, foi implantado em 2010 a plataforma Educopédia. Partindo de uma metodologia interativa e colaborativa, os alunos desenvolvem habilidades cognitivas e afetivas por meio das atividades disponíveis além da sala de aula presencial.

Nas séries iniciais, animações e jogos ajudam as crianças a fazer operações de matemática e de português. Os resultados iniciais são animadores, com o aumento das médias comparadas às de outras escolas da rede que não usam a Educopédia. Com o seu uso em sala, que não é obrigatório, os professores podem ser liberados para promover projetos significativos de aprendizado com os alunos. Segundo o subsecretário Rafael Parente, motivar e atrair o interesse da criança e do jovem para o aprendizado, usando a Educopédia, vai ao encontro das tendências inovadoras da tecnologia educacional.

Aluno do CIEP Adão Pereira Nunes em ação
Uma pesquisa patrocinada pela SME e a Oi Futuro, publicada nesse ano, forneceu pistas importantes sobre o uso de jogos e de celulares, entre outros assuntos, e sobre o que pensam professores e alunos da Rede Municipal carioca. A pesquisa confirmou que os alunos já são “Nativos Digitais”.

A pesquisa trouxe uma novidade relacionada ao acesso à internet por parte dos alunos: mostrou que, em sua grande maioria, eles acessam a rede mundial de suas próprias casas – o que contrataria a tese anterior de que os alunos da rede carioca de educação eram excluídos digitais.

Em relação aos jogos eletrônicos, a pesquisa apontou que 57% dos alunos da rede utilizam o computador para buscar jogos de ação. Depois de música, a segunda opção de download foram os jogos, com 56%. O estudo também mostrou que as tecnologias os mantêm conectados ao seu mundo e aumentam o seu conhecimento e sua autoestima.

Vamos jogar então?

As características de um bom jogo, que ajude a formar cidadãos preparados para os desafios do século XXI, passam por ambientes com objetivos estabelecidos. Que os jogadores aprendam novos valores e novas formas de interação social e que dê oportunidade para os diferentes estilos de aprendizagem do jovem. O uso dos jogos como ferramenta de apoio vai oferecer um instrumento interessante para um dos desafios da Educação: Como encontrar meios para incluir a reflexão e o senso crítico no aluno?

Quando expostos aos desafios, por meio dos jogos, os jovens utilizam as redes sociais para trocar experiências vivenciadas e soluções. Além disso, basta um rápido passeio pelo pátio das escolas na hora do recreio para se observar as “fases e missões completadas”. Autonomia e colaboração em rede sendo oportunizadas pelos jogos. O jovem não é forçado. Ele aprende ao ser exposto às situações, sem ser forçado a aprender. Ou seja, os jogos desenvolvem soluções aos desafios propostos. E não é autonomia intelectual que queremos para os nossos jovens? Alô!

Um dos meios de comunicação mais usados pelos alunos é o celular. Apesar de uma lei municipal proibir o uso em sala, ele ocupa, cada vez mais, a preferência entre os jovens. Eles trocam SMS, música e arquivos, entre si.

Então, professor! Que tal começar a usar o celular como ferramenta de apoio ao aprendizado? Existem estudos que mostram que o celular pode ser um importante apoio à educação e, melhor ainda, algumas plataformas gratuitas permitem que professores e alunos criem aplicativos (app) para uso em celular. Mobilidade, flexibilidade e colaboração seriam palavras-chaves para seu uso na Educação.

Então, quando olhar um jovem jogando no celular, pense duas vezes antes de apenas criticá-lo, ele pode estar simulando uma solução para melhorar a sua escola, a sociedade, a economia, o meio ambiente e a cultura da nossa cidade.

Francisco Velásquez, revisor de História da Educopédia
Professor da EM Pereira Passos e EM Ten. Gal Napion
Jogador de Travian (MMPG)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lula na Igreja



Lula vai a uma igreja e se ajoelha na frente de Jesus crucificado, rezando:
Lula: - Jesus, estou totalmente arrependido e gostaria de redimir meus pecados.

Jesus: - Está bem. Que tens feito?
Lula: - Depois de oito anos no governo, deixei meu povo arruinado e na miséria.
Jesus: - Dê graças ao Pai!

Lula: - Também traí o povo e meu partido, que me deram apoio e, quando precisaram de mim, dei-lhes as costas. Expulsei do partido os Verdadeiros petistas!
Jesus: - Dê graças ao Pai!

Lula: Economizei verbas da saúde, educação, moradia, conservação de estradas, pesquisas científicas, tudo para encher os cofres do PT. Mandei comprar toalhas e lençóis importados, de linho egípcio, para o Palácio Alvorada e Granja do Torto. Enchi os depósitos do palácio com todos os tipos de bebidas caras.
Jesus: - Dê graças ao Pai!

Lula: Comprei um avião a jato novo, importado, dando emprego para estrangeiros e não para os brasileiros que trabalham na Embraer. É que, receber mala preta da Embraer ia dar zebra . Protegi as maracutaias do Zé Dirceu, do Waldomiro e do tesoureiro do partido. Comprei votos de Deputados e senadores com liberação de verbas de emendas deles ao orçamento.
Jesus: - Dê graças ao Pai!

Lula: Arregacei com os velhinhos, cobrando novamente dos aposentados a contribuição previdenciária, sem qualquer contra prestação do Estado para eles. Comprei o apoio da Rede Globo com liberação de financiamento pelo BNDES, para eles pagarem dívidas vencidas, negocinho de pai para filho com o dinheiro do povo. Coloquei o protetor de marginais Tomás Bastos Como Ministro da Justiça.
Jesus: - Dê graças ao Pai!

Lula: Protegi os delinqüentes do MST e dei apoio às invasões do MST para desestabilizar a democracia e tentar dar um golpe e assumir como o Fidel. Agora não sei como fazer para parar aquele bando de bandidos. Dei apoio ao Hugo Chavez, o maior bandido da América Latina.
Jesus: - Dê graças ao Pai!

Lula: - Protegi o Meirelles e o presidente do Banco do Brasil quando a imprensa apurou as realidades sobre as delinqüências dos dois.
Jesus: - Dê graças ao Pai!

Lula: - Mas, Jesus, estou realmente arrependido e a única coisa que o Senhor tem para me dizer é: "dê graças ao Pai"?
Jesus: - Sim, agradeça ao Pai que estou aqui pregado na cruz, porque senão desceria dela para te encher de porrada, seu ignorante, analfabeto, deslumbrado, traidor, ladrão, sem vergonha, mentiroso, golpista, corrupto, aproveitador ... Vai trabalhar vagabundo! 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

livro de Michael Löwy

Revoluções" R$ 68,00 - org. Michael Löwy

"As barricadas da Comuna de Paris, os camponeses e as 'soldaderas' em armas no México, os operários nos sovietes da Rússia, as revoluções abortadas na Alemanha e na Hungria, os 'partisans' anarquistas e socialistas na Guerra Civil Espanhola, a Longa Marcha vermelha na China, os guerrilheiros barbudos da Sierra Maestra cubana. Esses são alguns dos momentos históricos e 'heróis' anônimos, ou nem tanto, revisitados nas páginas deste livro organizado por Michael Löwy
(...) As fotos eternizam as armas dos proletários e revoulucionários - paralelepípedos, metralhadoras e fuzis - e seus símbolos de rebeldia - as boinas, os quepes, os 'sombreros' e os gorros. Ensaios sucintos acompanham uma farta documentação iconográfica que reúne, pela primeira vez, registros fotográficos das principais revoluções sociais de inspiração igualitária."

Luiz Bernardo Pericás

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Professores aprendem a utilizar meios de comunicação para atrair alunos

RIO - Esqueça a sala de aula com aquele professor de vocabulário próprio e comportamento padrão. O novo professor tem que estar online, caso contrário, o aluno cada vez mais se distancia da escola. Um trabalho direcionado aos docentes está mexendo com esta realidade. As Secretarias de Educação estão disponibilizando o curso "Por dentro dos meios", para capacitar professores dentro do chamam de midiaeducação, isto é, a utilização dos meios de comunicação como ferramentas pedagógicas.
Mais de 3000 professores de diversos estados passaram por esta espécie de reciclagem pedagógica. Marcelo Solino Christino é um deles e admite: o giz e o quadro negro não são mais atrativos para os seus alunos, fervorosos freqüentadores das redes sociais.
- O que antes para mim era uma temeridade, agora estou incluso. Dedico-me às redes sociais, criei meu Facebook, e-mail, troco muitas experiências desta mídia com os alunos, afinal, eles sabem muito mais. Tenho certeza que me aproximei mais da turma, criei um blog, eles deixam seus comentários, a troca é muito grande - diz o professor.
A iniciativa partiu da Planetapontocom, no Rio de Janeiro, que através de pesquisas, constatou a necessidade de se formar e qualificar professores e gestores para inserção da escola no mundo da comunicação. Silvana Gontijo, especialista em midiaeducação, explica:
- A escola não pode ignorar os impactos dos meios na formação de valores éticos e estéticos, na forma de interação social e cultural dos alunos, na cognição e na forma de perceber a realidade. Midiaeducação é isso: educar com os meios, para os meios e através dos meios de comunicação - afirmou.
No momento, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, disponibiliza o curso para professores do chamado Ensino Médio Inovador, escolas de ensino médio integrado e os institutos de educação. Iolanda Lopes, da Diretoria de Articulação da Rede da Secretaria de Educação acredita na melhoria da educação pública com investimento no professor:
- A Secretaria de estado de Educação do Rio vem se empenhando em promover a capacitação dos professores da Rede como forma de adequá-los às demandas contemporâneas por novas competências e habilidades, além de atualizá-los, com as novas tecnologias educacionais e fortalecê-los em sua prática docente. Por isto, a SEEDUC possibilitou esse curso, objetivando contribuir para o resgate da credibilidade da escola pública e da valorização dos profissionais de ensino. A iniciativa é bem vinda, atrai o aluno e capacita o professor, mas é preciso que os governos invistam em tecnologia, fator primordial nos dias de hoje para a melhoria da qualidade de ensino e para a redução da evasão escolar, principalmente no estado do Rio de Janeiro onde o Censo Escolar do Ministério da Educação mostra que houve uma redução de mais de cem mil matrículas de ensino médio nos últimos cinco anos. - voltando a ser aluno, nos colocamos no lugar deles, só que com mais experiência e entendendo a dificuldade que eles têm - diz.

domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães

Mensagem para o dia das mães: O que é ser mãe

mensagem o que é ser mãe
A gente não tem outra
a gente não se faz
você não se encontra como ostra
a gente não desfaz;
somos o teu fruto
somos parte do seu coração,
somos do teu amor tão puro
somos raízes, tú não és em vão.
A gente não zomba
a gente não destrói
você não é tamborim no samba
a gente não bate, pra sentir como dói;
tú és a essência da pureza
tú és a verdade do concelho
tú és a ternura da beleza
tú és o altar onde eu me ajoelho.
Você é tudo que tenho sim
És um presente de Deus pra mim
Sem você eu não sou nada...
Parabéns! minha mãe.
(autor desconhecido)

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras 
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História 
  • 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
  • 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
  • 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
  • 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
  • 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
  • 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
  • 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
  • 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
  • 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
  • 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
  • 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres